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Saiu na Mídia

12/07/2018 08h12

Anestesistas denunciam complicações em cirurgias; empresa alega “represália”

Direito Médico

A Sociedade Mato-grossense de Anestesia (Soma) denunciou mais dois casos de pacientes que sofreram complicações após realizarem cirurgias por meio do programa “Plástica para Todos”. Em maio deste ano, Edléia Daniele Ferreira Lira, de 33 anos, morreu após ser operada no Hospital Militar de Cuiabá. 

As denúncias foram feitas ao Ministério Público Estadual (MPE) e Conselho Regional de Medicina do Estado de Mato Grosso (CRM-MT). Segundo o secretário da Soma, Felipe Audi Bernardino, as consequências dos procedimentos são catastróficas. 

“Nós alertamos as autoridades sobre esses três casos de complicações pós-operatórias em um serviço de intermediação de cirurgia plástica que tiveram consequências catastróficas. O que a gente fez foi alertar para o que está acontecendo”, explicou. 

Em nota, o presidente do Plástica para Todos, Bruno Borges Magella, alegou que a denúncia da Soma se trata de uma “represália”, já que a o programa teria contratado uma empresa de anestesistas que não agradou a Sociedade. 

“Atualmente o Programa Plástica para Todos Logrou êxito em contratar uma equipe de anestesistas local, o que não era da vontade da Sociedade, razão pela qual em evidente ato de represália, busca fazer uma associação dos casos para prejudicar os médicos, a empresa, o hospital, gerando por fim um devido temor na população”, afirmou Magella. 

O programa alega que uma das pacientes, identificada como N.R..D.C. realizou cirurgia plástica e teve “intercorrência inerente a qualquer tipo de cirurgia”. Ela foi encaminhada para a Santa Casa, onde está sendo acompanhada. Já a outra paciente, M.J.O.U., apresentou sangramento de vasos, que Magella caracteriza como “uma condição esperada para o tipo de cirurgia realizada. Ela foi encaminhada para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital São Matheus. 

Óbito

Edléia Daniele Ferreira Lira realizou a cirurgia de redução de seios e lipoescultura no Hospital Militar que não possui Unidade de Terapia Intensiva (UTI), em maio deste ano. No entanto, a mulher começou a passar mal cerca de três horas após o procedimento e, logo depois, foi encaminhada ao Hospital Sotrauma, também na Capital. Diante disso, Daniele foi transferida depois de ter sido medicada. Ela faleceu após diversas paradas cardíacas e paralisia cerebral. 

Confira as notas na íntegra 

Sociedade Mato-grossense de Anestesia

A SOMA – Sociedade Mato-grossense de Anestesia, se viu obrigada a alertar às autoridades e a população do nosso Estado sobre os fatos que vêm ocorrendo no programa denominado “Plástica para Todos”, realizado no Hospital Militar em Cuiabá/MT.

Até o momento recebemos informação que, além do terrível e triste óbito já noticiado amplamente, houve mais duas graves complicações em pacientes previamente saudáveis. 

Estamos colaborando tecnicamente com o Ministério Público e demais órgãos competentes para que todos os fatos sejam elucidados e os responsáveis devidamente punidos.

Nota à  Imprensa:

Sobre a nota divulgada pela SOMA - Sociedade Matogrossense de Anestesiologia, trata-se de uma infeliz tentativa de associação dos casos entre si, pois a exemplo do que tentou fazer a SBCP, mascara a Sociedade, seu real interesse na reserva de mercado. Atualmente o Programa Plástica Pra Todos logrou êxito em contratar uma equipe de anestesistas local, o que não era da vontade da Sociedade, razão pela qual em evidente ato de represália, busca fazer uma associação dos casos para prejudicar os médicos, a empresa, o hospital, gerando por fim um indevido temor na população.

Esclarecemos que a paciente NRDC, realizou cirurgia plástica, tendo intercorrência inerente a qualquer tipo de cirurgia, sendo encaminhada e acompanhada pela equipe médica do Programa e do Hospital Militar para melhor acompanhamento no Hospital Santa Casa, de onde já evoluiu para alta domiciliar.

Sobre a Paciente MJOU, a mesma teve sangramento de vasos, o que é uma condição esperada para o tipo de cirurgia realizada, foi pessoalmente ao Pronto Atendimento do Hospital São Mateus, onde vem sendo acompanhada pela equipe médica daquela unidade e médicos do Programa, foi encaminhada para a UTI apenas para melhor acompanhamento e critérios de segurança, inexistindo qualquer risco de vida, e já estando com previsão de alta também.  

Ainda sobre o caso da EDFL (óbito): nosso advogado Dr. Alex Cardoso informou que foi protocolado nesta data junto à DHPP um pedido complementar de quesitos ao perito do IML, eis que a hemorragia atestada como causa mortis da paciente, esta absolutamente descartada pela análise do próprio laudo e dos prontuários dos Hospitais Militar e Sotrauma, e mesmo que tivesse ocorrido não significaria dizer que houve imprudência, negligência ou imperícia médica, porém o perito não realizou exames básicos para afastar outras causas, os exames de imagens realizados no Sotrauma descartavam a hemorragia, não houve transfusão de sangue em 48hs de internação da paciente no Sotrauma e os indicadores de sangue perdido, sequer são compatíveis com a literatura e a legislação aplicável. O pedido foi encaminhado hoje à delegada responsável, a título de colaboração espontânea do Dr. Eduardo Montoro, que sequer foi intimado para prestar qualquer depoimento, já tendo se colocado à disposição da autoridade em ocasiões anteriores.

Bruno Borges Magella - Presidente Plastica Pra Todos

Belo Horizonte, 12 de julho de 2018

Fonte: hipernoticias.com.br/

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Conheça o Dr. Alex Cardoso!

01

Em 2007

No ano de 2007 iniciou na área da saúde como advogado do Complexo Hospitalar São Mateus em Cuiabá – MT. Atualmente o Dr. Alex é Professor Especialista em Direito Médico/Hospitalar e da Saúde a mais de 12 anos.

02

Desde 2002 é Profissional Executivo dos Médicos

Desde o ano de 2002 alex exerce atividade profissional como executivo do Sistema Unicred – Cooperativa de Crédito dos Médicos – tendo ocupado 03 mandatos eletivos como Conselheiro de Administração e Fiscal, vivenciando a atividade médica e da saúde nos bastidores.

03

Desde 2011

Devido ao crescimento das demandas judicias da saúde, desde 2011 iniciou a atuação no direito médico atendendo o Hospital Santa Rosa, localizado na capital do Mato Grosso, Cuiabá. A partir daí também na capital mato-grossense, atuou em diversas outras frentes como nos fluxos de acreditação e qualidade hospitalar, que resultaram na redução de até 80% das demandas judiciais de clientes atendidos. Atende e atendeu centenas de processos advogando para Médicos, Profissionais da Sáude e Serviços de Saúde desde o ano de 2007. Defendendo clientes e principalmente principalmente minimizando o risco jurídico do médico no dia a dia de sua profissão.

04

Atuação em Hospitais

Um dos idealizadores e responsáveis pela concepção do Hospital 13 de Maio, através da unificação de interesses de médicos, agricultores e comerciantes da cidade de Sorriso/MT. Advogado e Gestor Financeiro do Hospital e Maternidade Clínica da Criança – na cidade de Tangará da Serra/MT. Advogado do Hospital e Maternidade São Lucas Primavera na cidade de Primavera do Leste. Autor de 14 manuais de aplicação prática na área da saúde, no
contingenciamento do
risco judicial.
Formador de teses com jurisprudência em
nível nacional na seara da Judicialização da Saúde - Liminares

Pelo o quê
estou trabalhando?

O resultado adverso e indesejado no ato médico é o principal risco jurídico do médico no dia a dia de sua profissão. Diariamente a Justiça brasileira recebe cerca de 100 processos por erro médico. O número coloca o país em segundo no ranking mundial de ações judiciais contra profissionais de saúde, atrás apenas dos Estados Unidos.

Número muito maior são os procedimentos na seara jurídica administrativa, seja em âmbito dos Conselhos de Medicina, Secretarias de Saúde, Delegacias de Polícia, Ministério Público, Conselhos e Comissões de Ética e Sociedades de Especialidades Médicas.

AS

Condenações

O valor e forma das condenações são as mais variadas possíveis, cujos pedidos e condenações podem ultrapassar a cifra de milhões de reais, sem falar nas punições administrativas, criminais e também a os aspectos irreversíveis sobre a imagem do profissional. A medicina e os serviços de saúde de modo em geral passaram a ser constantemente demandados com o advento do Código de Defesa do Consumidor.

RISCO

Complexidade da Ciência Médica

Ocorre que diante da especificidade da ciência médica e da complexidade dos serviços inter-relacionados, ainda hoje as decisões e a condução dos processos possuem pouca assertividade (justiça), e isso se deve a baixa capacitação dos próprios demandados, juristas e até mesmo dos julgadores no que concerne a dinâmica e complexidade da ciência médica e multidisciplinar da saúde, aplicada a um processo ou procedimento judicial. Ou seja, demonstrar e compreender e transportar as variáveis no bojo de um processo não é atividade simples.

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1.Quando acontecerá o curso?

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